Instituto Pensar - Apoiadores de Bolsonaro voltam a pedir intervenção militar e protestam contra medidas restritivas

Apoiadores de Bolsonaro voltam a pedir intervenção militar e protestam contra medidas restritivas

por: Igor Tarcízio 


Na aglomeração na capital paulistas, manifestantes usavam máscaras no queixo e não respeitavam o distanciamento social (Imagem: Reprodução/Reuters)

No último domingo (14) e em meio a um dos momentos mais alarmantes da pandemia da Covid-19, manifestantes realizaram atos a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra as medidas restritivas impostas em várias cidades do país para deter o avanço da doença.

Parte dos participantes levaram bandeiras do Brasil e alguns pediram intervenção militar e a destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O fechamento do Supremo e a intervenção militar são inconstitucionais.

Brasília

Em Brasília, um grupo de manifestantes fez uma carreata em defesa de Bolsonaro e contra as medidas de restrição impostas para conter o avanço da Covid-19. O grupo saiu da Torre de TV e seguiu pelo Eixo Monumental, em direção à Esplanada dos Ministérios.

São Paulo

Um grupo de manifestantes fez uma carreata pela capital paulista a favor de Bolsonaro, e contra as medidas de restrição impostas pelo governador, João Doria (PSDB), para tentar conter a propagação do coronavírus no estado. Muitos presentes não usavam máscaras ou utilizavam o item de proteção de maneira adequada.

O ato dos apoiadores de Bolsonaro terminou na Avenida Paulista, centro da cidade, com um protesto em frente à Federação das Indústrias do Estado de SP (Fiesp) pedindo intervenção militar com Bolsonaro.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, os manifestantes se reuniram em Copacabana. Eles protestaram contra as medidas de restrição impostas para conter o avanço do coronavírus e em defesa do mandatário.

Na cidade fluminense, as medidas restritivas estão em vigor até o dia 22 de março, deixando comércio, serviços e funcionalismo público com horários escalonados de funcionamento.

Histórico negacionista de Bolsonaro

Há um ano, diversos grupos de simpatizantes de Bolsonaro realizaram o primeiro ato na pandemia de coronavírus e saíram às ruas para protestar. Foram registradas manifestações em capitais como Rio de Janeiro, Brasília e Belém. O próprio presidente incentivou as manifestações em suas redes sociais. Ele postou imagens de atos a favor do governo em Belém, por exemplo.

Como o chefe do Executivo, os manifestantes também manifestaram ceticismo sobre os riscos da pandemia que tem mobilizado autoridades de saúde de vários países. "Esse coronavírus não vai pegar", discursou uma mulher.

Atualmente, o Brasil já computa mais de 11,4 milhões de infectados e 278 mil mortos pela Covid-19.

Com informações da CNN Brasil




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